O Que Está no Coração Transborda Pela Boca

Querida irmã, você já pensou no poder que há nas suas palavras?

Como mulheres, somos chamadas a ser sábias, edificadoras do lar, conselheiras do bem. Mas tudo isso começa em um lugar bem simples (e também muito desafiador): a nossa boca.

A forma como falamos diz muito sobre o que está guardado dentro do nosso coração. Nossas palavras revelam nossos pensamentos, sentimentos, intenções… e até aquelas feridas que às vezes tentamos esconder. E, muitas vezes, é justamente pela fala que mostramos o quanto ainda precisamos deixar Deus agir em nós.

O Que Está no Coração Transborda Pela Boca

Jesus foi claro ao dizer que o que contamina uma pessoa não é o que entra, mas o que sai dela. Porque é do coração que nascem as atitudes ruins: inveja, mentira, rancor, fofoca, orgulho… (Marcos 7:20-23). E tudo isso, mais cedo ou mais tarde, aparece na forma como nos expressamos.

Tiago, em sua carta, nos alertou com muita sabedoria: a língua é pequena, mas pode causar grandes estragos. Ele a compara ao freio que guia um cavalo, ao leme de um navio, ou a uma faísca que incendeia uma floresta inteira.

Assim também é a nossa fala — uma palavra mal colocada pode destruir amizades, abalar relacionamentos, causar divisões. E o mais triste: muitas vezes usamos a mesma boca para louvar a Deus e para ferir pessoas que Ele criou.

A Fonte da Palavra É o Coração

Tiago nos confronta com amor e verdade: se da nossa boca saem bênçãos e maldições, há algo errado na fonte. Uma fonte não pode jorrar água doce e salgada ao mesmo tempo. Assim também, uma mulher de Deus não pode falar palavras que edificam e, ao mesmo tempo, semear fofoca, crítica ou amargura (Tiago 3:9-12).

Isso nos leva a uma reflexão profunda: como está o nosso coração?


A Mulher Sábia Vigia Sua Língua

Não é à toa que Provérbios diz:

A mulher sábia edifica a sua casa, mas a insensata, com as próprias mãos, a derruba.” (Provérbios 14:1)

Essa edificação começa com o que falamos — com o tom que usamos, com a paciência nas conversas, com a sabedoria para saber quando calar e quando falar.

A Bíblia nos ensina que a verdadeira religiosidade se vê no modo como controlamos a língua (Tiago 1:26). Não adianta parecer piedosa por fora se nossas palavras são amargas, impacientes ou maldosas.


O Que Podemos Fazer?

Precisamos olhar para dentro e deixar o Espírito Santo sondar o nosso coração. Precisamos pedir a Deus que purifique a nossa fonte, para que dela saiam palavras de vida, graça e edificação.

Se a sua fala tem sido fonte de confusão, crítica ou desânimo, talvez seja o momento de parar, refletir e pedir: “Senhor, transforma o meu coração.”

Quando Deus trabalha no coração de uma mulher, suas palavras mudam. Elas passam a curar, a consolar, a orientar. Passam a edificar — e é assim que a mulher sábia vive: com um coração cheio da Palavra e uma boca cheia de graça.



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